Eu dobro como quem respira.
Dobrar: comunhão cotidiana
tão entranhada em mim
como o ar que alimenta a vida.
Dobrar: estado de meditação
e quando estou lá
não há mais eu
nem nada
nem ninguém.
Zazen.
Dobro como uma catarse
para limpar a alma,
arejar os cantos
me reinventar.
Dobrar me remete ao vazio.
Aqui e agora.
Essência.
Quando dobro sou pura existência,
desapego,
totalidade.
Já não mais eu,
mas ela através de mim.
Silêncio,
entrega,
contemplação.
Dobrar é a melhor forma que encontrei de oração.
Márcia Krone
Sensacional! Me identifico muitíssimo com suas palavras... Realmente, a prática do dobrar se afina muito bem com as infinitas formas de oração, de meditação, de teurgia... Parabéns! Sábias e emocionantes palavras!
ResponderExcluirObrigada, Briana. É um alento saber que para você também é assim.
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